Perco-me tentando
decifrá-la.
Invento desculpas
para não desistir do “nós”.
O singular não
muito me agrada. Na verdade, pensando com a alma,
O plural quando
referido a “você” e a “mim”, juntas, sempre me acompanhou...
De que forma?
Explico-te no caminho.
O “não estar,
estando”, dá-me ideias de um futuro ainda mais incerto. O “concreto”, palpável,
visível, sempre me atraiu... O abstrato? Confesso que em inúmeras ocasiões,
passou despercebido.
Venha com a alma.
Não finja não entender... Eu canso. O coração pede pausa do sofrimento, do
correr, buscar e parecer estar correndo em uma “esteira”, dessas baratas, onde
a qualquer momento pode quebrar, assim, do nada, por não ser resistente.
Corre enquanto é tempo. Vem! Estou a tua espera. Deita aqui ao meu lado e deixa-me desabafar o que me alucina.
Corre enquanto é tempo. Vem! Estou a tua espera. Deita aqui ao meu lado e deixa-me desabafar o que me alucina.
(Des)trava-me.
Não me deixa ter
que desistir do “tudo”... Eu quero prosseguir, sem mesmo saber onde ir.
Apenas te peço
apoio. Ergue os braços... Deixa-me apoiar nos mesmos. Se caso eu tropeçar,
segura-me firme.
Não deixe tanta coisa para depois, ou nunca
mais.