sábado, 28 de abril de 2012

Um risco, um passo, um gesto.

Rumo contrário, conversa paralela, sentimentos implícitos por trás da porta.
Perco-me tentando decifrá-la.
Invento desculpas para não desistir do “nós”.
O singular não muito me agrada. Na verdade, pensando com a alma,
O plural quando referido a “você” e a “mim”, juntas, sempre me acompanhou...
De que forma? Explico-te no caminho.
O “não estar, estando”, dá-me ideias de um futuro ainda mais incerto. O “concreto”, palpável, visível, sempre me atraiu... O abstrato? Confesso que em inúmeras ocasiões, passou despercebido.
Venha com a alma. Não finja não entender... Eu canso. O coração pede pausa do sofrimento, do correr, buscar e parecer estar correndo em uma “esteira”, dessas baratas, onde a qualquer momento pode quebrar, assim, do nada, por não ser resistente.
Corre enquanto é tempo. Vem! Estou a tua espera. Deita aqui ao meu lado e deixa-me desabafar o que me alucina.
(Des)trava-me.
Não me deixa ter que desistir do “tudo”... Eu quero prosseguir, sem mesmo saber onde ir.
Apenas te peço apoio. Ergue os braços... Deixa-me apoiar nos mesmos. Se caso eu tropeçar, segura-me firme.

Não deixe tanta coisa para depois, ou nunca mais.