terça-feira, 15 de maio de 2012

Cheguei a pensar no passado como algo qualquer, sem valor algum como esses rádios de pilhas que encontramos facilmente em qualquer esquina, a venda... Quem compraria um passado tão conturbado, cheio de meios termos e frustrações? Vocês vivem tão atarefados, desnorteados, que não parariam um segundo sequer para olhar ao lado e erguer os braços. Sensatez ou embriaguez, fadigação ou agitação, felicidade ou indisponibilidade... Tudo junto numa mesma bagagem.



sábado, 28 de abril de 2012

Um risco, um passo, um gesto.

Rumo contrário, conversa paralela, sentimentos implícitos por trás da porta.
Perco-me tentando decifrá-la.
Invento desculpas para não desistir do “nós”.
O singular não muito me agrada. Na verdade, pensando com a alma,
O plural quando referido a “você” e a “mim”, juntas, sempre me acompanhou...
De que forma? Explico-te no caminho.
O “não estar, estando”, dá-me ideias de um futuro ainda mais incerto. O “concreto”, palpável, visível, sempre me atraiu... O abstrato? Confesso que em inúmeras ocasiões, passou despercebido.
Venha com a alma. Não finja não entender... Eu canso. O coração pede pausa do sofrimento, do correr, buscar e parecer estar correndo em uma “esteira”, dessas baratas, onde a qualquer momento pode quebrar, assim, do nada, por não ser resistente.
Corre enquanto é tempo. Vem! Estou a tua espera. Deita aqui ao meu lado e deixa-me desabafar o que me alucina.
(Des)trava-me.
Não me deixa ter que desistir do “tudo”... Eu quero prosseguir, sem mesmo saber onde ir.
Apenas te peço apoio. Ergue os braços... Deixa-me apoiar nos mesmos. Se caso eu tropeçar, segura-me firme.

Não deixe tanta coisa para depois, ou nunca mais.

quinta-feira, 22 de março de 2012

Para de querer se esconder. Te mostra e descobre novos horizontes. Dá a cara a tapa ao menos uma vez. Aparece! Mostra quem tu és... Faz-me acreditar que tudo que passou não valeu de nada, que hoje, distantes, somos alguém. 
Já não sinto nada.

domingo, 29 de janeiro de 2012

Só por hoje.

É desgastante te acompanhar de longe. 
É doloroso não poder te ouvir, nem sequer sentir, mesmo distante. 
O passado torna-se constante em minha mente... 
Embora sabendo que não o posso lembrar mais, 
embora querendo que ele permaneça estático.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Apenas eu...

Eu não preciso que saiba nada de mim. 
Pouco me importa tua primeira impressão, 
ou segundas, terceiras.
Preciso apenas da tua companhia
quando eu estiver solitária, e fim.
Caso queira acompanhar-me, estou a postos,
caso não, siga em frente...
Apague da sua memória minha face.
I'am this.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Às vezes tudo me parece complexo demais.



Ao escutar uma música, eu te vejo nas entrelinhas.
Vou à mesa, a minha refeição diária e ao por meu suco no copo, 
mesmo não sendo de "laranja" (que por sinal é o teu predileto), 
eu lembro de você como se fosse.
Vejo foto de casais apaixonados e imagino como será quando estivermos juntos, 
grudados um no outro.
Chego até a imaginar teus olhos serenos sorrindo pra mim.
Chego a escutar teus sussurros carinhosos me pedindo para ficar um pouco mais.
Imagino meu toque em seu corpo, nossa junção.
Eu te vejo em todos os olhares que passam por mim... 
Eu te sinto em cada abraço amigo que ganho. 
Sinto teu cheiro nas mais lindas flores que brotam em meu caminho...
Um caminho tão iluminado por saber que é percorrido com você do lado.


"Se é amor, sei lá... Só sei que sem você paro de respirar."